Monday, June 16, 2008

Coréia, Brasil e Lousiana

Pois meu último dia em Lost Angeles (a-do-rei as piadinhas sobre LA no Sex and the City) foi assim tão cheio de emoções e eu fiquei com dó de ir embora. É sempre assim, eu começo a me acostumar, curtir, e tenho que ir embora.
Ontem lembrei porque agüentei viver aqui por tanto tempo. Pra começo de conversa, no final das contas eu já tava cheia de melhores amigos de novo. Minha vizinha A., apesar de umas tantas birutices, mostrou-se uma grande amiga e companheira. Já estamos cheias de planos pra sua visita em setembro (sim, em setembro ela vem me visitar no Rio).
Pois ontem eu fui com ela e E. num spa em koreatown (o bairro coreano aqui de LA). Eu já tinha ido lá antes com Rosinha, mas nunca tinha feito nada além de usar as piscinas e saunas. Pois ontem eu não fiz por menos – marquei uma massagem de shiatsu. Eu tava com a lombar totalmente detonada com todo o estress do final da viagem e mais uma certa exagerada no exercício (me empolguei, reconheço). A mulher até botou o pé nas minhas costas. Foi incrível! Saí de lá nova!!!
E o spa é tudo de bom. As mulheres todas peladonas e super na boa. Umas senhoras idosas, umas gordonas, umas magríssimas, velhas, novas, e tudo o mais que pode haver dentro deste universo que chamamos de sexo feminino.
Depois fui no meu terceiro (e graças a Deus último) chá de bebê desde que cheguei aqui. Já tava sem a menor paciência pra estas coisas. Pois o penúltimo foi o Ó. Só mulherzinha, sentadinhas em roda e emitindo aqueles melosos “how cuuuuuuute” cada vez que se abria um presente.
Pois esse era da M., amiga brasileira que mora aqui. Eu já devia saber que não ia ser a mesma encheção de saco que os outros. Mas cheguei lá e tava tudo decorado com coisa de neném, inclusive com o cafonérrimo bolo de fralda que neguinho faz aqui. Fiquei bolada, é claro.
Mas foi só começar o evento que eu lembrei como era boa nossa galera aqui. De repente o treco virou o maior rock’n roll, com direito a Blitz, Lobão e tudo. E mais um churrascão daqueles, cerveja, caipirinha, homem, mulher, criança, cachorro e uma zoeira maravalhosa! Daquelas que nunca se vê por aqui.
Por fim, saí correndo pra ir na festa que N. estava dando pra comemorar sua formatura. N. é uma fofa de Lousiana. Daquelas que é super perua mas que quando bebe fala uma porção de besteira, e perde toda a compostura. O marido dela é outro fofo. Os dois moraram no Brasil enquanto ela fazia a pesquisa de campo. Pois pra melhorar tudo eles ainda falam Português. Encontrei minha orientadora lá, que apesar de esquisitíssima e meio socially inept, é outra fofa.
Enfim, foi ótimo. Só não foi melhor por conta do meu estress com a viagem. Umas malas enormes, daquelas que dá vergonha. Eu fico péssima com estas coisas. Mas não quero nem saber – P. vai pagar o excesso, pois boa parte disso é coisa pra neném dela.
Aliás me prometi que nunca mais levo nada pra ninguém.
Agora tô eu aqui no LAX, sentadinha, esperando a hora de ir embora.

ps: escrevi isso lá e tô postando aqui....

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