Tuesday, January 29, 2008

eu até queria...

ando querendo escrever um post, mas não tá rolando.
vai fazer, né? pois então - tô com um post entalado na garganta, nem sei sobre o que é, mas num sai de jeito nenhum!!

Thursday, January 24, 2008

medalha de são jorge


"Fica ao meu lado, São Jorge Guerreiro
com tuas armas, teu perfil obstinado
me guarda em ti, meu Santo Padroeiro
me leva ao céu em tua montaria
Numa visita a lua cheia
que é a medalha da Virgem Maria
Do outro lado, São Jorge Guerreiro
põe tuas armas na medalha enluarada
te guardo em mim, meu Santo Padroeiro
a quem recorro em horas de agonia
tenho a medalha da lua cheia
você casado com a Virgem Maria
O mar e a noite lembram a Bahia
orgulho e força, marcas do meu guia
conto contigo contra os perigos
contra o quebranto de uma paixão
Deus me perdoe essa intimidade:
Jorge me guarde no coração
Que a malvadeza desse mundo é grande em extensão
e muita vez tem ar de anjo
e garras de dragão"
Aldir Blanc

a fila anda, mas o mundo roda

estes dias a minha cabeça andou dando uns nós de dar gosto. a princípio dei uma baqueada, mas sei lá, foi tanta coisa junta que eu resolvi que tinha que ter algum sentido nisso tudo.
é que por algum motivo eu mexi em todos os meus fantasmas amorosos do passado distante e mais recente. assim, tudo de uma vez, mas cada um de um jeito.
não sei bem porque fiz isso. só sei que já cheguei na terapia com o meu chicotinho de estimação, que em matéria de auto-recriminação e culpa eu sou profissional. mas o papo acabou descambando pra outras histórias e foi uma sessão bem produtiva.
ainda assim, talvez por hábito, continuei achando que ficar cavucando história de ex só pode ser sinal de obsessão e masoquismo. afinal, só o que escuto quando falo das minhas histórias mal resolvidas (e não são poucas. embora eu tenha também muitas histórias bem resolvidas), é que eu tenho que deixar de lado, não pensar mais nisso, não fazer mais nada. enfim, esquecer.
mais fácil dizer do que fazer. e, é claro, tem horas que esta é a única coisa a fazer mesmo.
mas hoje aconteceu uma coisa que me fez lembrar que tem mais do que isso em jogo. e o meu insight foi bem este que eu botei no título do post - a fila anda, mas o mundo roda.
sim, ok - a história acabou, morreu, virou barraco, virou mágoa, desencanto, desgaste, sei lá. mas aconteceu, em algum momento foi bom, rolou uma ligação, muito ou pouco intensa, e não dá pra fingir que nunca existiu.
passa o tempo, as coisas mudam e às vezes nos vemos de volta no mesmo lugar, ou num lugar parecido. só que agora diferentes, mais vividos, maduros talvez, e protegidos pelo véu do tempo e do esquecimento. neste caso não tem porquê achar que é doença, porque não é. a fila andou sim, outras coisas aconteceram e tudo que era tão importante antes não é mais. mas alguma coisa ficou, sempre fica, e é bom poder guardá-la com carinho enquanto tocamos cada um a sua vida. claro, que não é sempre que a gente consegue atingir este grau de evolução espiritual, mas quando rola é tão legal. é a hora em que a gente tem certeza de que realmente virou a página.
pois então, eu tô indo pra nova iorque daqui a uma semana e não sei porque cargas d'água me deu vontade de ver G. e se tem alguma história realmente enrolada na minha vida, é essa. já sofri demais por conta deste ser. mas também vivi coisas muito importantes e legais seja com ele ou em conseqüência desta história.
enfim, encurtando a história, que o post já tá grande - escrevi pra ele dizendo que queria vê-lo e tomar um café, ele respondeu com um email simpático dizendo que topava. disse também que está casado e feliz.
e por incrível que pareça eu não senti nada de ruim. pelo contrário, fiquei foi feliz por ele e com mais vontade ainda de encontrá-lo pro tal café.

Tuesday, January 22, 2008

tempo ruim

eu até gosto de chuva. e agradeço o refresco do calor.
mas hoje eu tô tão triste.

Sunday, January 13, 2008

Wednesday, January 9, 2008

as degradadas

pois estávamos na casa de H. participando dos tradicionais festejos franceses do dia de reis e o papo descambou pra uma idéia antiga de A. para um bloco de carnaval. eu nunca havia entendido direito o "conceito" da coisa. mas alguns vinhos e uma champagne ajudaram e muito a inspiração da galera.
a idéia, como eu já disse, foi de A. quando bem jovem ela era daquelas católicas que reza e tudo. pois ela sempre encasquetou com o Salve Rainha. eu já tinha ouvido trechos disso na música do Cordel do Fogo Encantado, mas nunca havia dado muita trela. o que deixava A. intrigada era quando a reza falava das "degradadas filhas de eva". acho que era a feminista em A. que já dava seus primeiros sinais.
a idéia então foi fazer disso um bloco, o bloco das degradadas filhas de eva. achei engraçado quando ouvi isso pela primeira vez, mas a idéia de sair com mínimas folhinhas cobrindo o meu já um tanto rodado corpitcho de 36 anos não me empolgou muito. afinal, a pessoa fala em eva e a gente pensa logo naqueles econômicos trajes.
pensei - "isso não é pra mim." no domingo entendi que era justo pra mulheres como eu, e A., e P. e mas um tanto das minhas amigas. mulheres que justamente não são barbies pra sair com as tais folhinhas. mulheres rodadas sim, degradadas pra ser mais precisa. que se degradaram por um amor, por uns amores, e mesmo pela vida em geral. que são justo o oposto da bailarina da música do chico. que já se apaixonaram loucamente e quebraram a cara de verde e amarelo. e que também já se danaram no trabalho, em casa, com a família. que já se meteram em roubadas homéricas e continuam aí, inteiras, ou quase. manquinhas que sejam, que se juntem e riam de si mesmas. que ostentem orgulhosas suas cicatrizes, porque seus corpos também são testemunho de sua vida e de suas lutas.
então no carnaval eu tô lá. com folhinha ou sem folhinha.

Sunday, January 6, 2008

very goody, macacada!

então, agora é ano novo. nada de ficar mais adiando as coisas. agora vou ter que enfiar as caras na tese. mas é tanta coisa pra fazer que eu chega fico zonza.
enquanto isso, aproveito o restinho das festas de final de ano. ontem foi o choro do alfredo lá em santa e fiquei foi feliz de rever os filhos dele, que eu já não via há um tempão.
assim como o alfredo, são uns queridos.

Thursday, January 3, 2008

gente doida

olha, eu me acho até uma pessoa sensível e perspicaz. costumo sacar relativamente rápido a doidice alheia e ficar na minha, ou então sair de cena, se for o caso. porque todo mundo é um pouco doido (eu inclusive), mas tem as doidices que a gente atura e tem aquelas que não dá mesmo. porque inclusive tem pessoas que apesar de doidas valem a pena, mas tem muita gente que além de doida, não vale nem um pouco a pena.
pois acabei de descobrir que uma doida, que namorou um amigo meu, e que eu nem conheço direito, fazia (ou faz?) mil fantasias a respeito da minha relação com ele. o que me deixou mais de cara é que eu nem tinha idéia disso tudo.
e eu que tenho mania de achar que eu devo ter alguma culpa neste tipo de coisa, fiquei completamente perplexa. pois a menina tem uma idéia de mim e da minha relação com ele que não tem absolutamente nada a ver com a realidade. ela acha inclusive que eu não conheço o amigo que tenho. é uma coisa tão surreal que eu não consigo nem explicar.
só sei uma coisa - tem gente doida à rodo por aí, não importa o que eu faça, vão continuar achando um jeito de me enfiar na doidice deles(as). eu tenho é que aprender a não me deixar envolver por isso. com essa menina, que eu nem conheço direito, é mais fácil. o problema são os outros...