ontem fui na osteopata pra tratar do jeito que dei na lombar e que dura mais de um mês agora. nem estou mais torta e com o músculo contraído, mas continuo sofrendo as conseqüências do ocorrido. a dor migra, e ela me deu uma explicação lá super complicada do porquê da dor ter migrado pra minha perna e depois pras minhas nádegas.
o caso é que ela apalpou daqui, mexeu dali, apertou bem fundo acolá (ai, ai), e torceu minhas pernas de um jeito tal que eu saí de lá bem melhor. aliás, ando encantada com esta história de osteopatia e já convenci o J. a ir lá também.
no final ela só me recomendou a não fazer exercícios, não carregar peso e...não cruzar as pernas. e aí é que vem o problema: nunca pensei que fosse tão difícil não cruzar as pernas! é uma coisa boba, um pequeno preço a pagar pelas cutucadas milagrosas que ela me deu. e eu passei o dia inteiro super incomodada com isso ontem.
cruzas as pernas é um gesto tão automático que eu nem penso nisso. é uma daquelas pequenas coisas tão pequeninas que a gente nem chega a se dar conta dela. não é como tomar café, por exemplo. que eu sei que é uma pequena coisa, mas só eu sei como tá me fazendo falta agora que não posso tomar. então no fundo nem é pequena coisa.
já cruzar a perna não. é mais sutil.
sei lá porque tô tão pilhada com isso. acho que é porque de repente comecei a pensar que a minha vida toda, isso que eu entendo como "Eu", não passa de uma série de coisas pequenas e tão imperceptíveis que eu só dou conta delas quando me faltam. morrer deve ser assim - o avesso do hábito.
Thursday, August 16, 2007
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