vou ter que adiar a minha viagem porque a mãe de A. tá nas últimas.
ao mesmo tempo, D. está pra parir. e com toda a confusão que foi esta gravidez dela, estamos celebrando a chegada deste novo ser.
no meio disso tudo eu, como sempre, me peguei meditativa - tem sempre alguém morrendo e alguém nascendo, algo terminando e outra coisa começando. o novo e o velho se alternando nesta grande roda da viva.
pensar nestas coisas quase me dá esperança. é mais ou menos como no poema da adélia:
"Eu sempre sonho que uma coisa gera,
nunca nada está morto.
O que não parece vivo, aduba.
O que parece estático, espera."
Saturday, October 13, 2007
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