ontem tava eu num aniversário de criança (fazendo não sei bem o quê, pois não tenho filho) e E. soltou mais uma de suas mini(minhas).
gostei tanto desta que resolvi trazer pra cá. dizia ela que a amizade é o pilar de todas as relações, que todas as outras são apenas variações deste mesmo tema.
assim, a amizade não é um sentimento menor, residual, apenas um adendo nas relações profundas e significativas que pautam nossa vida. pelo contrário, ela é o centro, a essência, o que dá o tom para todo o resto.
fiquei meditando sobre isso. entendi que quando ela disse "amigo", não era essa coisa de lista de orkut, que a pessoa tem pra lá de 100, 200, 500, sei lá...era amigo mesmo, destes que você conta nos dedos.
E. foi mais adiante (este livro das mini(minhas) está engasgado na garganta dela, pedindo muito pra ser escrito). disse que se entendêssemos isso mesmo, todas as outras relações seriam melhores. pois as pessoas muitas vezes se acham no direito de fazer e exigir coisas num relacionamento amoroso ou familiar que não fariam ou exigiriam de um amigo. perdem o respeito, o limite, a consideração, porque, afinal de contas "no amor vale tudo"... será?
fiquei pensando no que me aconteceu no início do ano. me envolvi com uma pessoa que eu achei que fosse meu amigo. e com todas as voltas e re(voltas) que a história tomou, começo a pensar que amizade foi justo o que faltou nisso tudo. que ironia...
agora com J. eu tô descobrindo uma coisa nova. se no início estava buscando uma história de amor, com todos os gestos apaixonados clichês do cinema, o que tenho encontrado é acima de tudo um grande Amigo. mas Amigo mesmo, com letra maiúscula, e não o resto de quem tentou-se-apaixonar-e-não-conseguiu. no que isso vai dar eu não sei. mas mesmo com os altos e baixos, tô aprendendo, e muito, com esta história.
Monday, October 8, 2007
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